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Qual a importância e em quais situações podem ocorrer a doação de órgãos?

Aprenda como se tornar um doador de órgão. Quem já precisou de doação sabe o quão angustiante é essa espera e como cada dia parece ser o último

Qual a importância e em quais situações podem ocorrer a doação de órgãos?
Imagem: canva.com

A doação de órgãos é o divisor de águas na vida de muitos pacientes e enfermos. Quem já precisou de doação – não só de órgãos –  sabe o quão angustiante é essa espera e como cada dia parece ser o último. Em caso de doação dos órgãos após o falecimento, o maior incentivo para esse ato é o sentimento de que a perda de uma pessoa querida irá ajudar alguém a viver melhor e a curar alguma enfermidade.

O doador é aquele que, mesmo após a morte, deixa a sua bondade nesta terra sem qualquer finalidade econômica. Afinal, a doação tem custo zero para a família do doador. O ato não tem preço, mas tem um valor imensurável na vida de quem recebe essa ajuda. 

Descubra neste artigo quem pode doar, a diferença que esse ato faz na vida das pessoas e como você pode se tornar um doador. Boa leitura!

O que é a doação de órgãos?

A doação de órgãos nada mais é do que ceder, de forma voluntária e sem custo, um ou mais órgãos para alguém que necessite, seja familiar ou desconhecido. A doação pode ser feita após a morte – em caso do falecido não possuir doenças contagiosas ou falência de múltiplos órgãos – ou ainda em vida, por parentes de até 4° grau daquele que necessita da doação.

Quem não possui laços sanguíneos também pode ajudar, mas apenas com autorização judicial. A retirada dos órgãos é feita por cirurgia e não possui custo nem para o doador e nem para quem receberá. Em casos de doação após a morte, há um código de ética que exige anonimato: você não saberá quem recebeu os órgãos de seu ente querido, mas pode ter no coração a tranquilidade de que mudou a vida de alguém.

Por que você deve se tornar um doador

Esse ato tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida ou até mesmo fazer o receptor se recuperar completamente de uma doença, como em casos de quem recebe um fígado transplantado. Se você se perguntar sobre o porquê deveria se comunicar com sua família e deixar clara sua decisão de ser um doador, pense naquele parente que você perdeu para a luta contra alguma doença. 

Talvez essa enfermidade não fosse passível de ser resolvida com doação, mas imagine que ele tivesse tido essa possibilidade. Quando você ignora esse ato, é esse o sentimento que muitas famílias à espera de um doador experimentam: a dor de que a vida depende da bondade de alguém.

Como me tornar doador?

Para doar para algum parente basta declarar a sua vontade e assinar os termos legais. Essa parte burocrática, claro, é feita após exames que garantam que há compatibilidade para fazer a cirurgia e que não exista nenhum risco, nem para o doador, nem para o recebedor.

Uma informação importante é que a doação em vida entre parentes de até 4° grau ocorre tranquilamente e sem muitos impedimentos, mas para parentes mais distantes ou quem não possui laços sanguíneos, é necessário autorização judicial. Para se tornar doador após a morte, você precisa somente comunicar essa decisão à sua família em vida para que eles cuidem disso. Não precisa de documento, assinatura e nem nada burocrático. Apenas contar com sua família para que a sua ida ajude dezenas de pessoas.

Como funciona a doação de órgãos

Doar órgãos é mais simples do que você imagina: você precisa apenas declarar a vontade à sua família e deixar que eles se encarreguem de fazer seu desejo de ajudar o próximo virar realidade. Descubra quem pode doar, quais órgãos podem ser doados e como funciona o processo no próximo tópico.

Quem pode doar órgãos?

Qualquer falecido saudável pode doar órgãos, após exames que testem a saúde do doador para verificar se há restrições. Quem morreu por doenças de contágio como o coronavírus não está apto para doar, assim como indigentes ou menores de idade sem autorização de um responsável.

É importante salientar que a família deve autorizar a doação, para o caso de doadores pós morte. Por isso, quem possui o desejo de realizar a doação, deve informar à sua família em vida, já que só a família pode levar essa decisão a frente. Em relação à doação de órgãos em vida, o indivíduo precisa expressar seu desejo e deverá fazê-lo para parentes de até quarto grau, segundo a legislação vigente.

Quais órgãos estão na lista de doação?

Você sabia que a doação de órgãos de um corpo saudável pode ajudar até 20 pacientes na fila de espera? São muitas as vidas salvas por esse ato de caridade. É comum pensar em transplante e logo imaginar o de coração, rins e fígado. Porém, outras partes do corpo que você nem imagina podem fazer parte desta lista.

Pele e osso, por exemplo, tem uma longa fila de espera, além de algumas outras estruturas corporais. Veja a lista do que pode ser doado:

  • Pâncreas;
  • Pulmão;
  • Fígado;
  • Medula óssea;
  • Ossos;
  • Córneas;
  • Vasos sanguíneos;
  • Coração;
  • Tendões;
  • Intestino.

Esse ato que não fará muita diferença para a família do falecido, pode trazer um novo sopro de vida para milhares de pacientes que aguardam ansiosamente por um desses órgãos.

Se eu doar em vida, posso ter problemas de saúde depois?

Não. No caso da doação em vida, ela só é feita mediante exames que confirmem que os órgãos retirados não farão falta ao doador. A ideia de doar não é tirar algo que te faz falta para dar a vida a outro. Na verdade, isso inclusive é antiético.

Doar seus órgãos significa utilizar algo que não terá mais utilidade para dar vida a outra pessoa. No caso das doações por morte cerebral, enterrar os órgãos significa levar embora a vida junto com o falecido.

Como é o processo após a autorização familiar?

Depois que a família autoriza a doação, o hospital avisa à central de transplante. Essa central é responsável por achar possíveis receptores com base na compatibilidade entre paciente e doador. Após a identificação do receptor, é preciso correr contra o relógio para que o órgão seja doado rapidamente e sem danos.

A rapidez do processo se deve ao fato de cada órgão ter um prazo de validade diferente e, caso estes sofram danos ou não sejam entregues no tempo correto, o transplante não pode ser realizado. É necessário salientar que órgãos de doadores falecidos são disponibilizados em uma lista única, que possuem potenciais receptores compatíveis.

Isso garante total anonimato a ambos. A família pratica essa boa ação, mas não sabe quem receberá esse presente. Já durante a vida, o doador pode escolher quem receberá a doação, desde que seja compatível, claro. Doar órgãos sem autorização é crime, enquadrado na mesma lei que a comercialização de órgãos. Veja como essa lei funciona no próximo tópico.

Doação só com autorização: entenda a lei

A lei nº 9.434 trata sobre a remoção de órgãos e quaisquer partes do corpo humano para transplante. De acordo com o texto da lei, é considerado um crime retirar partes do corpo humano – como tecidos, órgãos e outros – de uma pessoa, viva ou não, em desacordo com as disposições legais.

A mesma lei que proíbe a venda de órgãos também diz que utilizar tecido, órgão ou qualquer parte do corpo para realizar transplantes sem autorização legal é crime. Isso quer dizer que, sem autorização da família ou do doador em vida, a doação de órgãos se torna um crime passível de pena.

Por quais motivos a doação de órgãos ainda é tabu?

O Brasil é excelência em doação de órgãos, mas o número de doadores ainda está abaixo da média mundial. A taxa de não autorização familiar no mundo é de 25% e no Brasil, esta porcentagem chega a 43%. Apesar disso, em 2018 houve um crescimento de 2,4% no número de doadores brasileiros.

O índice continua abaixo do previsto pelas autoridades e é por isso que as campanhas são tão importantes. Em 2018, foram feitos 23.534 transplantes, mas o ideal a fazer seriam 39.663. Além disso, outros 30.604 pacientes entraram na lista de espera durante o ano. Segundo um estudo da Universidade Federal de São paulo, há alguns motivos para a recusa da família em doar órgãos, que está presente também em outros países:

  • Não compreender o diagnóstico da morte encefálica, portanto, a falta de entendimento da morte;
  • Falta de preparo da equipe para comunicar os familiares sobre essa opção;
  • Questões pautadas em religião.

As campanhas de conscientização são muito importantes para que a família tome essa decisão e ajude a diminuir a fila de espera. Por isso, há o dia mundial da conscientização da doação de órgãos.

A data em prol da doação de órgãos

O dia mundial da doação de órgãos é comemorado em 27 de setembro. No mês inteiro são feitas campanhas de conscientização para esclarecer dúvidas a respeito desse lindo ato de amor ao próximo. Esta ação tem uma importância ímpar para trazer informações sobre o tema, já que a falta de informação faz com que milhares de vidas não sejam recuperadas. Em 2018, apurou-se que 2.851 pessoas morreram aguardando um transplante.

Doação de órgãos e a pandemia

Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, em 2021, a doação de órgãos caiu 20% por conta da pandemia. Pelo levantamento da associação, de janeiro até dezembro de 2020 foram feitos 7.362 procedimentos. Já em 2019, o número de transplantes foi de 9.189 durante o ano.

De janeiro a março de 2020, antes da pandemia, o crescimento de transplantes foi de 10%. Mas, desde o início da contaminação em massa, a redução se faz presente. Durante julho, agosto e setembro, houve a pior queda do ano, que foi de 22%.

Dentre os transplantes mais afetados estão: córnea, pulmão, coração, rim, pâncreas e fígado. Esse artigo é um apelo: converse sobre doação e informe a sua família da diferença que essa atitude tem na vida das pessoas. Seja doador e faça do seu fim o recomeço de muitas vidas que estão ansiosas por esse presente que é o ato de doar!

Agora que você já sabe a importância de realizar o transplante, compartilhe este texto em suas redes sociais e qualquer dúvida estamos à disposição!

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