Mulheres entre 50 e 65 anos são mais felizes com sua idade, relacionamento e autoimagem do que mulheres na faixa dos 20 anos, descobriu um estudo com mais de 1000 mulheres da revista Platinuon, focada em mulheres acima dos 55 anos.

Comparado ao grupo na faixa de 20 anos, as mulheres acima de 55 são mais confiantes em seus relacionamentos e consideram que suas vidas estão melhores que na juventude. 

Metade das mulheres acima dos 50 disseram na pesquisa que estão vivendo a melhor fase de suas vidas, contentes com seus parceiros, amizades, confiantes. 

“44% das mulheres mais jovens estão confortáveis com seus relacionamentos e apenas 10% sentem-se satisfeitas e autoconfiantes.”

Intimidade

O estudo também abordou o quão satisfeitas as mulheres estavam com suas vidas sexuais. Os resultados foram de frequência e satisfação adequadas na maior parte das entrevistadas, 70%.

Exercícios físicos

Ao contrário do senso comum, a média de atividade física semanal das pesquisadas mais velhas foi de 2 horas semanais, o dobro das ouvidas mais novas.

”A pesquisa deixa claro que mulheres acima de 50 sentem-se mais jovens atualmente que a geração anterior da mesma faixa etária, suas mães”

Felicidade

Após os 50 ainda é possível ter um trabalho apaixonante, ter vida social e estar com a mente afiada como as das  jovens, com a vantagem da experiência.

Outros estudos, como a curva da felicidade, reforçam os achados da pesquisa da Platinuon. Há um acréscimo de satisfação com a vida, na média geral, na transição do fim dos 40 para os 50 anos, inclusive em homens. (https://www.theguardian.com/lifeandstyle/2018/may/05/happiness-curve-life-gets-better-after-50-jonathan-rauch)

Casamento

Quatro em cada 10 também transmitiriam a sua crença de que 'o casamento não é tudo na vida' e quase metade aconselharia aqueles na casa dos vinte anos 'a não se importar com o que os outros pensam.

Percepção da Juventude

Uma em cada 3 mulheres pesquisadas dizem sentirem-se mais jovens que a idade que realmente têm e mais dispostas a novas experiências que quando eram mais jovens.

As novas experiências incluem ter o próprio negócio, ir a festivais de música e viajar.

Dito de outra forma, o senso comum de que os 50 anos representam uma decaída na vida não cabem na percepção que têm de si mesmas.

Como resultado, acham que há preconceito no mercado de trabalho com quem passa dos 50, o que é fato confirmado pela realidade.

Concluindo, fazer 50 anos é o passaporte de uma nova etapa satisfatória e feliz para as mulheres e não uma etapa intermediária à velhice infeliz.