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    Missa de sétimo dia: tudo o que você deve saber sobre esse ritual

    A missa do sétimo dia nada mais é que um ritual realizado por cristãos. Saiba tudo sobre o assunto, confira!

    Missa de sétimo dia: tudo o que você deve saber sobre esse ritual

    Aposto que você já deva ter ido ou ouvido falar de algum amigo ou familiar que tenha ido a uma missa de sétimo dia. O fato é que essa é uma tradição bastante comum entre os católicos e está comumente presente em rituais pós-morte. O fato é que a perda de um ente querido nunca é fácil. O catolicismo aconselha seus devotos a jamais deixarem de homenagear os seus entes queridos que faleceram.

    Sendo a existência da tradicional réquiem — “missa para os mortos” —, um bom exemplo disso. Embora a missa de sétimo dia não seja citada na Bíblia, era uma tradição na antiga liturgia realizar as celebrações no 3º, 7º e 30º dias depois da morte de uma pessoa. Sendo destes números, o sete o que aparece mais vezes nas passagens bíblicas.

    Mas, afinal de contas, você sabe qual a origem deste ritual? Onde começou? Neste post esclareceremos todas as suas dúvidas sobre o tema. Acompanhe!

    1. O que é a missa de sétimo dia?

    A missa do sétimo dia nada mais é que um ritual realizado por cristãos em que pessoas da família, amigos e conhecidos se juntam na igreja, depois de sete dias da morte da pessoa e fazem orações pela alma da pessoa falecida. Em seguida, os familiares do finado servem algo de comer para os que estiverem presentes no dia do funeral e também na missa.

    Este tipos de celebração tem o intuito de observar os caminhos que seguirão as almas dos que não estão presentes nessa vida terrena. É bastante normal que antes do sepultamento a família peça a presença de um Padre para realizar o que chamamos de “encomendação do corpo”.

    Esta cerimônia é uma oração realizada pelo Padre, com o intuito de encaminhar à alma do falecido para o descanso eterno na luz. Resumindo, todas as orações, missas e homenagens póstumas objetivam pedir a Deus paz e salvação para as almas. Deste modo, compreende-se que a missa de sétimo dia é mais uma das homenagens póstumas defendidas pela igreja católica.

    O fato é que existem indicativos de homenagens póstumas citadas na própria Bíblia. Nos livros de Eclesiástico e Judite também há passagens que relatam o quanto uma homenagem póstuma é importante. Um exemplo é quando Judite faleceu — uma heroína do povo hebreu —, os israelitas ficaram sete dias de luto. Aconteceu o mesmo em Eclesiástico.

    O livro de Gênesis também fala sobre esse período de luto, falando sobre a morte de Jacó. Esta passagem diz que “realizaram um grande e solene funeral e José ficou de luto por seu pai, pelo período de sete dias.” (Gn, 50:10)

    2. Qual a origem do ritual?

    O fato é que não há nenhum registro que fale exatamente sobre a missa de sétimo dia, apesar de existirem muitas passagens bíblicas mencionando a guarda do luto pelo período de sete dias. Outra questão interessante é que outras nações que cultuam o catolicismo geralmente não realizam a missa de sétimo dia. Neste cenário, podemos afirmar que a missa de sétimo dia é uma tradição genuinamente do Brasil.

    Não existem registros desta prática no Ofício de Defuntos e nem no Missal Romano. O período colonial brasileiro pode ter sido um elemento para que a prática tenha se popularizado no Ofício de Defuntos. Naquela época, devido a extensão do território nacional, as pessoas gastavam bastante tempo para se deslocar para o funeral de um ente querido. 

    O resultado disso é que os familiares nunca chegavam a tempo de participar do sepultamento do falecido. Dessa forma, para que os parentes que moravam em localidades mais distantes pudessem chegar a tempo ao local e também estar presente neste momento, passou-se a esperar os sete dias para poder fazer a celebração da missa.

    3. Por que é celebrada?

    É sempre feita uma reza pelos finados, no santo sacrifício da Missa. Normalmente, em celebrações, capelas e paróquias pelos meios de comunicação, na oração eucarística ou na oração da coleta, alguém realiza uma reza por quem já morreu. É um costume rezar pelos mortos, principalmente na Santa Missa. Fundamentada na Bíblia e na tradição católica, o Catecismo ensina que devemos ter comunhão com os que já se foram.

    Assumindo de forma clara essa comunicação de todo o Corpo de Cristo, a Igreja das pessoas que ainda peregrinam cultuaram, com bastante piedade, desde o início do cristianismo, a memória de quem já morreu; e, "portanto, é um pensamento sagrado e benéfico orar pelos mortos, para que sejam libertos dos pecados." (2 Mac 12, 46)

    As orações por eles podem não apenas ajudá-los, mas também tornar mais eficiente a intercessão deles em nosso favor. "Todos os que são filhos de Deus e formam uma família em Cristo, correspondem à íntima vocação da Igreja, ao se relacionar uns com os outros no comum louvor da Santíssima Trindade e na caridade mútua." (CIC 958-959)

    Devido a isso, é que criou-se o costume de rezar pelos que partiram, a fim de que, não tendo morrido santo totalmente, possa conquistar a vida eterna por meio de nossas preces e também pela misericórdia de Deus (CIC 1031-1032). É feita uma reza pelo finado e é oferecido algum sacrifício, a fim de que a sua alma consiga a purificação e pela fé de que haja a ressurreição.

    Deus purifica as almas, tomando-as para o seu Reino, devido a sua enorme misericórdia. Daí surge a dúvida, então, qual o motivo de rezar uma Missa de sétimo dia? Na Bíblia, o número sete na Bíblia demonstra perfeição. Em Gênesis 2:2, Deus criou o mundo em sete dias. Ainda em Gênesis 8:10, choveu por sete dias e, após sete dias, Noé soltou a pomba e ela trouxe um ramo de oliveira, que confirmava que o dilúvio chegara ao fim.

    4. Como solicitar na igreja e como rezar a missa de sétimo dia?

    Para realizar a solicitação de uma missa de sétimo dia é bastante simples! A pessoa interessada deve procurar a secretária da igreja escolhida e dizer que deseja realizar a homenagem. Porém, é preciso que isso seja feito com uma certa antecedência de, pelo menos, meia hora antes do início da missa ou de preferência deixar uma data marcada.

    Eles te questionarão qual a intenção de pedir a celebração e se pode ajudar com alguma quantia, mas ela não é obrigatória. Dessa forma, no dia agendado ao longo da oração da eucarística será proferido que a cerimônia é em memória de alguém e falarão o nome do finado. Faça um convite as pessoas mais próximas para participarem da missa e, dessa forma, todos se unirem em oração para que a alma do falecido descanse em paz.

    Geralmente não é cobrado um valor para celebrar as missas de sétimo dia — sendo uma orientação vinda do próprio Papa Francisco para as igrejas. Todavia, a família da pessoa que morreu pode ajudar a igreja dando uma oferta em dinheiro na quantia que desejar. Em suma, a missa de sétimo dia normalmente é gratuita, porém, uma contribuição para a paróquia é sempre muito bem-vinda, se a família tiver condições para tal. 

    5. Como ficam as homenagens de acordo com as crenças?

    Por mais que a prática seja muito comum entre os católicos, não são todos que a fazem. Diversas pessoas criam suas homenagens de acordo com a fé católica, no instante do sepultamento ou ao longo da cerimônia de cremação ou de sepultamento, mas não consideram fazer a celebração da missa de sétimo dia.

    Em contrapartida, os evangélicos não consideram a missa de sétimo dia como algo fundamentado na bíblia. Dessa forma, eles optam por somente guardar seu luto ao ente querido, enquanto acharem necessário.

    Dessa forma, como as homenagens póstumas podem estar especificamente relacionadas a religiões, elas estão também ligadas às culturas de diversos povos espalhados pelo mundo. Inclusive, é possível relacionar os seus modos de celebração somente a tradições familiares e crenças pessoais.

    Isto é, caso a pessoa não siga uma cultura étnica de um determinado povo ou uma religião, não quer dizer que ela não possa realizar homenagens ou participar da cerimônia. Muito pelo contrário: nessa situação, o recomendado é que ela se sinta muito bem ao homenagear alguém que faleceu, mas que tanto ama.

    Além disso, foi criado o dia dos mortos — uma data comemorativa originária do México —, também conhecido como dia de finados no Brasil, tendo como intuito homenagear os que já se foram. 

    6. Quais outras homenagens fazer ao ente querido?

    Um excelente modo de se despedir de alguém que era muito importante em sua vida e tentar superar a dor do luto é realizar esses rituais, demonstrando todo o seu amor e respeito. Além da missa de sétimo dia, existem outros meios de prestar homenagem pelo falecimento de um amigo ou familiar querido. Conheça algumas formas:

    • visitar locais que eram importantes para o finado;
    • fazer uma visita ao túmulo, realizando uma oração silenciosa e enfeitando-o com flores, em datas consideradas marcantes para vocês;
    • faça uma homenagem contratando alguém para tocar e cantar músicas que ele (a) gostava;
    • prestar homenagens ao longo do velório, por exemplo, com música ao vivo, realizando durante o sepultamento um discurso em memória dos que se foram ou fazendo até uma chuva de pétalas de rosas;
    • realizar eventos em memória do finado, realizando um almoço beneficente — se ele em vida era ligado a alguma causa ou entidade — um jogo de futebol ou outras coisas que tenham ligação com o que a pessoa gostava de fazer;
    • se a funerária possuir e-homenagem, um serviço digital em suas plataformas online, deixe sua homenagem na funerária, crematório ou cemitério;
    • faça lembrancinha de luto, também chamadas de “santinhos”, com o intuito de que familiares e amigos possam se recordar com carinho da pessoa que morreu;
    • soltar balões no dia de Finados ou até o momento de finalizar o sepultamento;
    • quando o finado era a mãe, pai ou os avós de um dos noivos, é possível colocar em prática uma bela homenagem durante a cerimônia de casamento, por exemplo, usando fotos da pessoa falecida na decoração da festa ou até mesmo reservando um espaço na igreja para a mesma;
    • lembre-se de cuidar constantemente do túmulo do finado;
    • faça uma espécie de altar em casa, com os objetos pessoais da pessoa que faleceu;
    • faça uma tatuagem com o rosto da pessoa falecida ou com uma frase que ela sempre dizia para homenagear quem já partiu;
    • confeccione santinhos de luto com mensagens e a foto do falecido;
    • faça algo que a pessoa falecida queria muito, mas não conseguiu em vida;
    • escreva um discurso e se você não se sentir preparado o suficiente, peça para alguém que esteja, para ler o texto dando ênfase nas peculiaridades e bons exemplos que o finado deixou;
    • faça uma chuva de pétalas durante o velório ou enterro revelando o respeito e a sensibilidade de todos pelo finado;
    • faça um evento que esteja ligado ao estilo de vida dele (a) e que deixaria ele (a) muito feliz;
    • se o finado tiver sido cremado, é possível espalhar as cinzas em um local especial, como forma de homenageá-lo. Inclusive, também pode-se utilizar as cinzas para plantar uma árvore, por exemplo;
    • solte balões personalizados com a foto do finado ou uma frase que ele gostava, durante o funeral ou no dia de Finados. Os balões, mesmo que de forma ilustrativa, representam que ele está indo para o céu.

    Por fim, aposto que nem passava pela sua cabeça que a missa de sétimo dia era um costume genuinamente brasileiro e que a história dela era tão repleta de influências por passagens bíblicas. Agora, se for solicitar a realização da missa ou participar de alguma, estará por dentro das razões de estar presente e também de as pessoas crerem que essas orações ajudarão o finado em sua passagem.

    É sabido que são de extrema importância as homenagens prestadas após morte de entes queridos, porém, é primordial também garantir que nossa partida e das pessoas que amamos sejam acompanhadas por uma assistência funerária de credibilidade.

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