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    Sacrificar cachorros: quando é hora de dizer adeus?

    Como é o processo de eutanásia nos animais? Descubra

    Sacrificar cachorros

    Eis que o seu companheiro de muitos anos de vida (muitas vezes, por mais de décadas) está em uma situação delicada de saúde, sofrendo bastante. Uma pergunta dolorosa e delicada pode vir à cabeça: “devo sacrificar meu cachorro?”. Essa é uma das decisões mais difíceis a serem tomadas e é importante que os donos saibam quando é a hora certa de dizer adeus aos seus animais.

    Mas como definir se esse é, de fato, o momento certo ou se, ainda, é possível reverter a situação e promover qualidade de vida para o seu companheiro? Devido a todos esses questionamentos, neste artigo, nós vamos falar sobre quando a eutanásia é recomendada, esclareceremos como o processo é feito e também vamos tirar outras dúvidas sobre o tema. Boa leitura!

    Quando a eutanásia é recomendada?

    A eutanásia em animais não pode ser feita de forma indiscriminada, em caso de quaisquer doenças. Por isso, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) criou uma cartilha para auxiliar os profissionais a tomarem melhores decisões sobre essas questões. Segundo ela, a eutanásia será indicada, para cachorros, quando:

    • há um comprometimento irreversível da qualidade de vida do animal, de forma que analgésicos e sedativos não consigam controlar mais a situação;
    • quando a condição do animal for uma ameaça à saúde pública de forma geral (por exemplo, em casos nos quais o animal tenha raiva);
    • quando a condição do animal coloque em risco outros animais ou o meio ambiente.

    Como é feito o processo de eutanásia?

    Para que os donos fiquem tranquilos e entendam que esse é um procedimento seguro e que não causa sofrimento ao animal, é importante ter consciência de como a eutanásia em animais é feita. Vamos explicar mais sobre ela a seguir.

    Escolha do método

    Para que o processo de eutanásia em animais seja, de fato, o mais indolor possível, é fundamental seguir os métodos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, que podem ser realizados por processos físicos ou químicos.

    No caso de cachorros e gatos, são realizadas aplicações de medicamentos que geram falta de consciência, e o óbito acontece de forma rápida e segura. Assim, respeita-se as regulamentações nacionais sobre o tema, que orientam em relação às formas de como promover o menor desconforto possível ao animal.

    Normalmente são utilizadas as seguintes substâncias para os cachorros:

    • barbitúricos ou outros anestésicos injetáveis;
    • anestesia prévia e uso posterior de cloreto de potássio (ou bloqueador muscular e, em seguida, cloreto de potássio).

    É importante estar atento aos métodos que não são permitidos segundo a resolução do CFMV. São eles:

    • embolia gasosa;
    • traumatismo craniano;
    • incineração in vivo;
    • hidrato de cloral para animais de pequeno porte;
    • clorofórmio ou éter sulfúrico;
    • descompressão;
    • afogamento;
    • exsanguinação sem inconsciência prévia;
    • imersão em formol ou outras substâncias fixadoras;
    • uso isolado de bloqueadores neuromusculares, cloreto de potássio ou sulfato de magnésio;
    • qualquer tipo de substância tóxica, seja ela natural ou sintética, que possa levar sofrimento ao animal;
    • eletrocussão sem anestesia prévia ou insensibilização;
    • qualquer método que não tenha embasamento científico.

    O profissional que realizar qualquer um desses métodos estará cometendo infração ética e poderá responder no conselho de ética do CFMV.

    Despedida do animal

    Antes de começar o procedimento, os donos poderão ter um momento para se despedirem dos seus cachorrinhos. Ter esse momento é fundamental para que os donos possam lidar, posteriormente, com o luto de forma mais saudável e menos dolorosa.

    Realização do procedimento

    Esse é o momento no qual será aplicada a medicação para a realização da eutanásia. Os donos podem estar presentes ou não nessa hora, de acordo com o que for mais confortável para eles.

    Antes disso, será necessário assinar um termo no qual fique registrado que os donos consentiram com o sacrifício do cachorro.

    Garantia de segurança e redução de riscos

    Os processos para a realização da eutanásia em cachorros passa, também, por tornar o processo mais seguro e confortável para o animal. Por exemplo, é fundamental amenizar ou retirar a dor antes do processo, por meio da anestesia geral.

    Os medicamentos utilizados devem ser aqueles que causem a morte de forma indolor, normalmente aqueles que param o funcionamento do coração ou do sistema nervoso.

    O veterinário precisa estar presente durante todo o processo, sendo responsável pela supervisão e/ou pela execução da eutanásia.

    Quando a eutanásia é negada pelos médicos veterinários?

    A eutanásia não deve ser indicada em casos contornáveis ou nos quais o animal ainda pode ter uma qualidade de vida, com as adaptações necessárias. Por exemplo, alguns profissionais, de forma errônea, indicam esse procedimento quando o animal fica paraplégico devido a algum tipo de acidente.

    Nesses casos, apesar de a condição ser irreversível, é possível que o animal tenha uma vida normal utilizando uma cadeirinha de rodas, sendo bem provável que ele ainda viva por muitos anos. Esse é um dos casos nos quais a eutanásia deveria ser negada.

    Além desse caso, ela não é recomendada nas seguintes situações:

    • quando a condição do animal não gera sofrimento;
    • quando há chances de cura com tratamento paliativo;
    • quando for possível que, por meio de adaptações, ele tenha uma boa qualidade de vida.

    Sendo assim, esse procedimento não deve ser realizado, por exemplo, quando o tutor não quer arcar com os custos ou com o trabalho gerado pela doença. 

    Como se despedir do seu cachorro querido?

    Após o falecimento do animal, o corpo pode ser encaminhado aos tutores para que eles definam o que farão ou pode ser levado diretamente para uma empresa que realize a cremação do cachorro.

    Nesse momento, os tutores podem fazer outra celebração de despedida, como uma espécie de velório, para relembrar os momentos felizes com o animal. Como o procedimento de eutanásia demanda um certo planejamento, é possível acionar uma empresa dessa área e programar todos os procedimentos para esse momento.

    Isso é importante para conseguir lidar com a dor da perda. Porém, é claro que a saudade permanecerá, afinal perder o nosso amigo e lidar com a ausência dele em nossas casas realmente não é fácil.

    Uma dificuldade muito grande é saber como explicar aos filhos, principalmente crianças e adolescentes, a escolha de sacrificar o cachorro da família. Afinal, se esse é um momento difícil para os adultos, imagina para quem ainda está aprendendo a lidar com as emoções desses momentos complicados?

    Para saber o que fazer nesse momento, confira nosso próximo artigo e veja como conversar com seus filhos sobre esse tipo de decisão de uma forma menos dolorosa.


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