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Guia completo para organizar um funeral desde o início

Passo a passo de como organizar um funeral

caixão preparado para funeral
Imagem: canva.com

A perda de um ente querido é sempre um momento muito difícil. Assim que o óbito é confirmado, os familiares mais próximos devem  devem acionar a empresa de plano funerário ou começar a organizar eles próprios o funeral. Para quem nunca teve que lidar com uma situação como essa, saiba que as decisões que envolvem esse momento tão difícil vão muito além da escolha das flores e do local do sepultamento, por exemplo.

É claro que esses fatores são importantes, mas é preciso providenciar os documentos, optar pelo sepultamento ou cremação, escolher as homenagens, receber as pessoas e muitos outros pontos.

Para esclarecer os processos de um funeral e ajudar você a organizá-lo desde o início, criamos este guia completo. Continue a leitura e esclareça as suas dúvidas!

A importância da organização de um funeral

Em um primeiro momento, podemos pensar que organizar o funeral está lá no fim da lista de prioridades quando recebemos a notícia de falecimento de um familiar. Realmente, em meio à dor, não é fácil pensar em burocracias e tomar tantas decisões importantes em tão pouco tempo.

Considerando a maioria dos casos, desde a confirmação do óbito até o fim da cerimônia de sepultamento, passam-se menos de 48 horas. Em tempos de pandemia de coronavírus, esse número se tornou ainda menor.

Mas infelizmente esse processo de organização é necessário para que as etapas aconteçam conforme as leis e para que a família não tenha problemas durante ou após o sepultamento.

Uma documentação errada, por exemplo, pode atrasar a liberação do corpo, aumentando ainda mais a angústia da família e causar muitos transtornos em relação a questões burocráticas que terão que ser resolvidas mais para frente, como um inventário ou o pedido de transferência de aposentadoria para o cônjuge.

Além disso, em meio a tantos sentimentos tristes, é preciso pensar em uma forma bonita de prestar as últimas homenagens a essa pessoa tão amada. Lembrar se existiam pedidos especiais para o momento da sua morte (como ornamentos especiais ou a opção pela cremação, por exemplo) é uma maneira de atender aos desejos do seu familiar.

O passo a passo para organizar um funeral

Vamos começar o nosso passo a passo, então, a partir do momento em que a morte é confirmada e o corpo é liberado. Isso porque podem existir algumas etapas antes, como a confirmação da morte dada por um médico (caso o falecimento ocorra no hospital) ou a necessidade de encaminhar o corpo ao Instituto Médico Legal, no caso de uma morte que aconteceu na rua, em casa ou que tenha caráter suspeito.

Sobre as documentações que são emitidas nesse momento, falaremos mais à frente, em um tópico exclusivamente dedicado ao assunto, para que não restem dúvidas.

Portanto, a partir do momento em que o corpo está liberado, é preciso saber para onde ele será levado. Muitas famílias já contratam um serviço funerário que será responsável por esse trabalho e também pela preparação do corpo.

A preparação do corpo

Para que a sua família não seja enganada por pessoas de má fé nesse momento de tanta fragilidade, saiba que a preparação do corpo (chamada de tanatopraxia) é necessária apenas quando o corpo precisa ser transportado por longas distâncias terrestres ou aéreas e também quando, por algum motivo, o tempo entre o óbito e o sepultamento vai ultrapassar o prazo de 24 horas.

Em qualquer outra situação, essa preparação fica a cargo da indicação do médico legista e da própria família — que, na maioria das vezes, acaba optando pelo trabalho para que o seu ente querido tenha uma aparência mais bonita e, até mesmo, mais serena no momento do velório.

A escolha entre sepultamento ou cremação

Assim que o corpo está pronto para ser levado ao local onde vai receber as últimas homenagens, os familiares já precisam ter decidido qual será esse espaço, o que, consequentemente, passa pela questão de o corpo ser sepultado ou cremado.

Esse pode ser um momento confuso, já que, em alguns casos, a família não sabe bem o que é jazigo ou o que é sepultamento, por exemplo. Em outros casos, muitas pessoas já deixam as suas famílias informadas sobre o desejo de serem cremadas e terem as suas cinzas lançadas em algum lugar especial, por exemplo. Em outros casos, os familiares já têm um jazigo perpétuo em determinado cemitério e não há dúvidas de que o sepultamento será feito junto aos corpos de outros entes queridos.

Por fim, os cemitérios públicos também são a opção de muitas pessoas. Em todos esses casos, é preciso considerar juntamente ao cemitério se existe uma sala de velório para que as homenagens e o sepultamento ocorram sem grandes transtornos.

Geralmente, os locais que oferecem o serviço de cremação já possuem uma sala reservada para que os familiares e amigos prestem as suas homenagens, ou seja, todos se dirigem a um único local e, depois, seguem para as suas casas.

Muitos cemitérios particulares também contam com essa sala de velório dentro ou próxima ao local. No caso de optar pelo cemitério público, informe-se sobre as salas de velório também públicas — mas que, na maioria dos casos, não são totalmente gratuitas, pois cobram algumas taxas.

A documentação necessária para sepultar

Agora sim vamos falar sobre os documentos necessários para que um funeral possa acontecer. Assim que a morte de uma pessoa é confirmada, o médico que atesta esse falecimento emite um Atestado de Óbito (também chamado de Declaração de Óbito).

Existe uma série de aspectos que devem ser respeitados ao preencher esse documento, que deve, obrigatoriamente, ter três vias e trazer informações sobre a identidade do falecido, o tipo de óbito, a data e o horário do óbito, entre outras questões.

Atestado de Óbito

É a partir desse Atestado de Óbito que será possível velar, sepultar ou cremar uma pessoa. Sem ele, dificilmente um local sério vai aceitar o corpo para que seja feito o velório, muito menos o sepultamento.

Passado o momento do sepultamento (ou da cremação), os familiares seguem para as suas casas e têm até 15 dias para fazer a Certidão de Óbito, de acordo com o art. 78 c/c art. 50 da Lei nº 6015/73.

Certidão de Óbito

A Certidão de Óbito é um documento que é emitido pelo Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais e só pode ser solicitada com o Atestado de Óbito em mãos — portanto, guarde-o com cuidado, ainda que o momento seja conturbado.

Entre as diversas informações que constam na Certidão de Óbito, estão a data e a hora do falecimento, se a pessoa deixa filhos e/ou cônjuge, a causa da morte etc. É a partir desse documento que os processos burocráticos envolvendo a pessoa falecida vão acontecer, como questões judiciais, finalizações de contratos, inventário, entre outros.

Vale lembrar, por fim, que o prazo para emissão da Certidão de Óbito no cartório é de 15 dias, mas, em locais que estão a mais de 30 km do cartório, esse prazo é estendido em até três meses.

Laudo pericial

Como já dissemos, caso a morte aconteça por motivos violentos ou acidentes, o corpo é encaminhado ao IML para que seja feita a perícia legal.

O responsável por essa análise (geralmente o médico legista) deve, então, escrever o seu parecer sobre a causa da morte e também outras questões que possam ser relevantes em uma investigação criminal. A esse documento damos o nome de laudo pericial.

Apenas quando o laudo está pronto e o corpo liberado é que a família pode dar sequência ao processo, direcionando o corpo para o sepultamento. Vale lembrar que essa etapa é essencial nos tipos de morte mencionados para que problemas futuros sejam evitados, como até mesmo uma possível exumação.

 

Guia de sepultamento

Trata-se de outro documento fundamental, que deve ser entregue ao cemitério ou crematório. A guia de sepultamento é o último passo em relação aos documentos para que a pessoa possa ser sepultada de acordo com a lei. Ela também traz informações sobre o falecido, bem como a informação de que a família optou pelo sepultamento ou pela cremação.

É possível requerer essa guia por conta própria, dirigindo-se ao Cartório de Registro Civil, mas, quando a família opta por contratar uma empresa de serviços funerários, a própria equipe normalmente providencia todos os documentos necessários, inclusive a guia de sepultamento.

As homenagens

Esse é, sem dúvidas, o momento mais particular na organização de um funeral, já que cada família e amigos têm a sua própria forma de se despedir. Durante o velório, as formas de homenagear a pessoa que se foi são inúmeras, e não é a nossa intenção orientar você sobre o que deve ser feito — o seu coração, as suas crenças e o seu convívio com o seu ente querido vão ser o seu guia nesse momento.

Conheça algumas formas de homenagens mais comuns em nosso país.

Discurso

Muitas pessoas gostam que um familiar ou amigo próximo fale algumas palavras sobre a pessoa falecida, como forma de lembrar os bons momentos, de se despedir e de eternizar os sentimentos. Essa elegia também pode ser feita por mais de uma pessoa.

Há quem prefira escrever antes o seu discurso, para não deixar de fora nenhuma passagem importante, e também existem pessoas que preferem se deixar levar pela emoção — que é bem grande nesse momento.

Oração

O discurso pode ser feito também por um guia espiritual, pastor ou outro líder religioso. Além disso, essa pessoa pode conduzir uma oração, de acordo com as crenças do falecido e da sua família.

Certamente, qualquer membro ali presente pode dar início às orações, não precisando de um guia específico. O que vale, nesse momento, é a fé.

No caso da religião católica, por exemplo, é possível pedir que a missa seja rezada com a intenção para a alma da pessoa que se foi. Entre as mais comuns, estão a missa de sétimo dia, de finados, de aniversário ou aniversário de morte.

Flores

As coroas de flores e vasos têm uma simbologia muito grande durante os velórios, por isso falaremos mais sobre elas em um trecho exclusivo e detalhado.

Homenagens pessoais

Como dissemos, cada familiar e amigo vai encontrar uma forma de homenagear e dizer adeus ao seu ente querido, lembrando de algo que viveram juntos ou que o falecido gostava de fazer.

Muitas pessoas, por exemplo, envolvem o caixão na bandeira do time do coração ou do país ou estado de origem. Fotos também são bastante comuns, bem como alguns adereços.

Em muitos casos, o sepultamento é feito com algum objeto especial ou com os pertences de quem faleceu junto ao corpo, como uma joia, um terço ou algo bastante particular e simbólico.

Além de todas essas homenagens, vale lembrar que muitos cemitérios particulares oferecem opções de homenagens, como chuvas de pétalas e solturas de balões no momento do sepultamento, carro clássico para translado, homenagem musical, lembrança de luto etc.

Homenagens durante o isolamento

O isolamento social impede que muitas pessoas possam ir ao velório e ao sepultamento, mas nem por isso as homenagens precisam ser cessadas. Afinal, tão importante quanto demonstrar carinho à pessoa que partiu é dar força para aqueles poucos familiares que estão ali presentes.

Criar uma apresentação por slides, com fotos e depoimentos é uma bonita forma de mostrar como a pessoa falecida era amada, assim como a gravação de músicas das quais ela gostava, que lembram momentos especiais ou que sejam cânticos de paz.

A família que está acompanhando o velório, por sua vez, pode optar por fazer uma transmissão ao vivo, que já está sendo oferecida por diversos cemitérios, para que todos possam estar juntos em uma corrente de oração e boas energias.

O local do velório

Como dissemos no tópico sobre escolha entre sepultamento ou cremação, alguns fatores podem ser decisivos para a definição do local do velório, como a escolha do cemitério.

Além disso, vale a pena considerar questões relacionadas à segurança das pessoas presentes, infraestrutura (para alimentação, descanso e conforto), proximidade com o próprio local do sepultamento, a fim de evitar maiores desgastes com o trânsito, custos etc.

As flores para o velório

O uso das flores em velórios é muito antigo e há indícios de que, desde a Idade Média, os familiares e amigos levavam uma flor para a família da pessoa falecida, prestando condolências.

Junto às flores, muitas vezes, também era enviada uma carta — que geralmente não era lida por causa da forte emoção do momento. Por esse motivo, os arranjos de flores começaram a ser enviados com uma pequena frase de homenagem, o que hoje conhecemos como as coroas de flores.

Com formato circular, as coroas simbolizam a vida eterna e podem ser ornamentadas com uma grande variedade de flores, dependendo do gosto e da mensagem que se quer passar por meio delas. Confira as mais comuns:

  • margaridas: simbolizam juventude, afeto, paz e inocência (por isso, são muito usadas em velórios de crianças);
  • gérberas: simbolizam a nobreza, o amor, a sensibilidade, a beleza da vida e a energia da natureza;
  • girassóis: simbolizam a lealdade e a longevidade, sendo muito usados para homenagear pessoas idosas;
  • lisiantos: são associadas à sensibilidade feminina e, por esse motivo, são muito usadas em velórios de mulheres;
  • copos-de-leite: são associadas à paz, à pureza, à tranquilidade e à ligação com o sagrado;
  • crisântemo: simboliza a felicidade, a simplicidade e a vida completa;
  • lírios: representam o amor eterno.

Certamente, essas são apenas algumas sugestões das flores mais utilizadas em velórios, mas nada impede que você faça a sua própria homenagem, levando a flor preferida da pessoa falecida ou aquela que conte uma história única de vocês.

Atendimento aos amigos e demais familiares

Exceto durante a pandemia de coronavírus, é comum que o velório aconteça durante toda a noite, o que pode ser, em termos práticos, um pouco desafiador.

Como já dissemos, existem muitos cemitérios e salas de velório que oferecem uma infraestrutura mais preparada para receber os familiares e amigos, como banheiro privativo, local para descanso e alimentação e, até mesmo, espaço kids.

No caso de o local da sua escolha não ter disponível uma cafeteria ou lanchonete 24 horas, fica a dúvida sobre a alimentação das pessoas. Existem, hoje em dia, serviços de buffets especializados para esses momentos, com opções de lanches leves, bebidas etc. Basta um telefonema e a questão se resolve de forma simples.

Também é possível que alguma pessoa da família ou amigo fique responsável por essa parte da organização do funeral, disponibilizando alguma bebida para o horário da noite (como café ou chocolate quente) e um café da manhã.

Na verdade, oferecer ou não comida aos convidados é uma questão bastante particular — e não obrigatória. A família, já envolta em tantos sentimentos e processos burocráticos, pode não ter essa disponibilidade e está tudo bem. Certamente, as pessoas não vão ali para comer, fique tranquilo.

Mas se você percebe que os familiares mais próximos, que vão passar a noite velando o corpo, estão sem essa estrutura mínima de alimentação, é uma gentileza providenciar as bebidas e um lanche para que todos se sintam bem até o final do sepultamento.

A importância de contar com um plano funerário

Vimos durante este texto os principais processos que envolvem a organização de um funeral e várias dessas etapas podem ser bastante confusas e desgastantes, principalmente porque acontecem em um momento tão difícil e precisam ser resolvidas em questão de horas. Apesar da tristeza pela perda, é preciso manter a cabeça fria para lidar com tantas decisões e documentos.

Por todos esses motivos, contar com a assistência de um plano funerário familiar vai ajudar bastante. Isso porque, em primeiro lugar, a equipe responsável está pronta para ajudar e tem todo o conhecimento necessário para auxiliar com a emissão de documentos, além de poder ajudar em diversas questões relacionadas à preparação do corpo, cemitério etc.

Basta um único telefonema para o plano funerário contratado que a empresa começa a cuidar dos trâmites, deixando a família com mais tranquilidade.

Além disso, não podemos nos esquecer do fator financeiro. Todos os serviços que listamos neste conteúdo têm custos — e eles não são baixos. As famílias, muitas vezes, não estão preparadas psicologicamente nem financeiramente para um falecimento, e esse gasto inesperado pode prejudicar as reservas ou, até mesmo, fazer com que os membros mais próximos precisem juntar as suas economias.

O custo médio de um sepultamento simples em um cemitério em São Paulo, por exemplo, poder superar R$3500,00.  Um valor elevado para muitas famílias, não é mesmo?

Apesar de existirem muitos mitos sobre os planos funerários, saiba que as mensalidades são bastante acessíveis, muitos incluem o serviço de cremação e não têm limite de idade ou carência. Ou seja, trata-se de uma segurança para as famílias, que, em um momento tão doloroso, vão poder contar com o apoio de profissionais.

Esses são os principais passos para organizar um funeral desde o início. Sabemos que, apesar de muitas pessoas já terem participado de velórios e sepultamentos de pessoas queridas, poucas são aquelas que já tiveram que lidar com todos esses processos, que podem ser bastante desgastantes.

Muitas vezes, apenas depois de já passado o sepultamento (ou a cremação) é que os familiares podem deixar “a ficha cair”, descansar e começar a viver as fases do luto, que são naturais.

Por isso, considere ter um plano funerário familiar, com a consciência de que a nossa vida é passageira e é preciso garantir a serenidade daqueles que ficam e prestar as devidas homenagens àqueles que vão.

Esperamos ter ajudado você com o nosso guia sobre a organização de um funeral. Compartilhe-o em suas redes sociais para que este texto possa auxiliar outras pessoas a passarem por esse momento difícil com mais conhecimento e tranquilidade.

Sobre o Autor

Amar Assist

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