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    Conheça a tanatopraxia: a técnica que prepara o corpo para o velório

    Esse procedimento previne situações desagradáveis durante o último adeus, como por exemplo, odores, inchaço, gases e derrame de líquidos

    O que é tanatopraxia?

    Você já se perguntou por que é colocado algodão no nariz e orelhas dos mortos? Esse processo é praticado para que secreções e sangue não sejam liberados durante o velório. No entanto, esse método, chamado de tamponagem ou tamponamento, não é muito eficaz. Hoje, o setor funerário já oferece um serviço que preserva uma boa aparência e mantém o corpo conservado para o momento de despedida dos familiares.

    A técnica conhecida como tanatopraxia, e que anteriormente era chamada de “embalsamento”, é um procedimento moderno que consiste na preparação do ente falecido para a cerimônia fúnebre. O objetivo é desacelerar o processo natural de decomposição, retardando-o com a aplicação de produtos químicos, com o uso de necromaquiagem e por meio da higienização. Entretanto, como é comum quando se trata de temas relacionados à morte, a técnica ainda é pouco conhecida e dá origem a muitas dúvidas. 

    Por essa razão, neste artigo, Sandra Davanso, Gerente Administrativa da Pacaembu Tanato nos ajudará a elucidar diversas questões relacionadas à tanatopraxia, por exemplo, o seu funcionamento, o objetivo principal, o seu surgimento, o que a diferencia, de fato, do embalsamento, entre outros pontos. Continue a leitura! 

    O que é tanatopraxia?

    Segundo Sandra Davanso, a tanatopraxia é uma técnica que tem como propósito a estabilização do processo de decomposição do corpo. Basicamente — ele continua — a sua realização se dá por meio de trocas de fluidos corporais por fluidos químicos com ação conservante com o intuito de garantir que, ao decorrer do velório, o corpo não apresente inchaços, vazamentos ou mau odor, por exemplo. 

    A gerente da Pacaembu Tanato ainda explica que, em consequência disso, o procedimento acaba por assegurar que os familiares e os amigos tenham uma despedida digna e bem menos traumática. Assim, torna-se possível que todos carreguem consigo uma melhor imagem da pessoa amada, com uma fisionomia mais serena, tal qual ela era em vida. 

    Basicamente, é possível afirmar que essa prática previne certas situações desagradáveis durante o velório, tais como a liberação de fluidos. Além disso, a aparência mais serena e mais natural que é proporcionada à pessoa que faleceu ajuda a minimizar o impacto que é provocado pelo velório e evita tornar todo o contexto ainda mais traumático. Essa, então, é uma forma de promover uma despedida em que há mais dignidade, carinho e, acima de tudo, respeito, poupando a família de se deparar com as desfigurações que podem acontecer ou de precisar realizar o sepultamento com o caixão fechado, como reforça Sandra.

    Além desses benefícios, vale destacar que a tanatopraxia possibilita que o tempo da cerimônia — um funeral, por exemplo — seja mais prolongado. Isso oportuniza que pessoas que moram longe disponham das horas necessárias para o deslocamento a fim de participar do momento do adeus e ainda permite, em outros casos, que o corpo seja transportado por longas distâncias, se necessário for. 

    Significado de Tanatopraxia 

    Do grego “Thánatos”, Tanato significa morte. Inclusive, na mitologia grega, é a representação do Deus da Morte. Já praxe, de “práxis”, no grego, está relacionado a algo praticado com habitualidade, uma “ação rotineira”. A junção — tanatopraxia —, em termos de origem da palavra, pode ser compreendida como “aquilo que se faz com habitualidade diante da morte”, referindo-se às ações a serem executadas após a ocorrência do fato.

    De acordo com Sandra Davanso, a tanatopraxia teve o seu surgimento durante a Guerra Civil Americana, entre os anos de 1861 e 1865, e passou por muitas mudanças e também por modernizações ao longo do tempo. Ele acrescenta também que os primeiros países que se tornaram adeptos da prática foram a França, a Itália e os Estados Unidos.

    Conforme pontua a funcionária da empresa Tanato Pacaembu, o desenvolvimento da técnica se deu em razão de os corpos dos soldados que perdiam as suas vidas serem transportados por centenas de quilômetros. Isso fazia com que eles ficassem desfigurados e as respectivas famílias acabavam por ter uma última lembrança bastante triste daquele ente querido que se foi. Nesse contexto, ela explica que a tanatopraxia foi a responsável por deixar o corpo dos soldados que morriam no campo de batalha com uma aparência mais saudável e também mais vívida. 

    Já no Brasil, continua a especialista, a prática chegou no ano de 1990, e um dos primeiros estados a prestarem esse serviço foi Minas Gerais. Contudo, é estimado que o procedimento já existia desde a pré-história, porém, não com o mesmo nome. A técnica que era feita anteriormente, que tinha o nome de “embalsamento”, era adotada pelos egípcios antigos e consistia na remoção dos órgãos e na inserção de substâncias específicas no corpo. O embalsamento, entretanto, como explica Sandra, era um processo de alto custo, sendo destinado apenas aos nobres. Naquela época, inclusive, havia uma crença de que os faraós se tornavam deuses após o falecimento, alcançando, então, a vida eterna. Com isso, após o processo, eram realizadas cerimônias pomposas e, por fim, ocorria a mumificação, ele acrescenta. 

    Como é a preparação dos corpos? 

    De acordo com a explicação de Sandra Davanso , são três os níveis em que é dividida a tanatopraxia: 

    • Nível 1: corpos que serão velados por um período de até 12 horas; 
    • Nível 2: corpos que serão velados por até 24 horas e que passarão por traslados intermunicipais; 
    • Nível 3: corpos necropsiados (ITEP ou SVO) e que passarão por traslados interestaduais. 

    Sandra explica que, para a realização do procedimento, a preparação do material a ser empregado é a primeira etapa, o que pode incluir, por exemplo, tesoura, bisturi, pinça, dissecadores, aspirador nasal, agulha, linha e bombas aspiradoras e injetoras. Em seguida, então, o corpo é colocado sobre uma mesa e acontece a avaliação da massa corpórea. Após esse primeiro estágio, é inserido um produto químico por meio de uma injeção. 

    Tanatopraxia: antes e depois

    Durante a injeção dos produtos, o corpo deverá ser massageado com a finalidade de facilitar toda a drenagem dos líquidos. Depois desse processo, é recomendável esperar cerca de 30 minutos para a ação das substâncias, conforme ela acrescenta. A seguir, uma aspiração de todos os líquidos corporais é realizada e acontece, então, a inserção de algodões para tamponar a boca e o nariz. Isso, atualmente, é executado de modo mais cuidadoso para que nada fique visível durante o velório, explica Sandra. 

    Na sequência, já para a finalização do procedimento, a pessoa é lavada e é vestida. Após todos esses cuidados mencionados, as reações indesejadas do corpo são evitadas. Caso a família deseje, existe também a possibilidade de optar pela necromaquiagem, que, nesse caso, será o último estágio. Em média, o processo demanda de 60 a 90 minutos, com exceção para os casos de reconstrução — que podem exigir entre três e cinco horas para o término. Vale dizer, ainda, que a tanatopraxia pode ser realizada com o uso de técnicas de conservação de até 48 horas, a depender do estado em que a pessoa falecida se apresenta. 

    A Tanatopraxia pode ser realizada em qualquer corpo? 

    Conforme a especialista da Pacaembu Tanato, a tanatopraxia não pode ser sempre realizada, por vezes, não sendo uma possibilidade. Mortes por acidentes aéreos representam um exemplo disso. A mesma inviabilidade se aplica aos corpos daqueles que faleceram em razão de doenças que apresentam um alto nível de contágio, como a meningite bacteriana. Além disso, Sandra Davans ainda explica que o processo também não pode ser feito em vítimas do novo coronavírus. O que justifica esse impedimento é a possibilidade de o corpo ainda abrigar o vírus no seu organismo, mesmo após o falecimento. Nesses casos, inclusive, os caixões devem ser lacrados. 

    Como visto, embora totalmente opcional, a tanatopraxia entrega benefícios que vão muito além de aparência e de estética, já que o principal propósito da técnica é tornar o momento de despedida do ente querido bem menos doloroso para aqueles que estão presentes. 

    Esse benefício é ainda mais perceptível em casos de pessoas que sofreram alguma desfiguração — por exemplo, em razão de uma doença degradante ou por terem passado por um episódio de violência. Para que todo o processo seja bem-sucedido, no entanto, é importante optar por uma empresa solícita e empática, que assumirá todas as providências necessárias e que afastará dos familiares a necessidade de lidar com questões burocráticas em um momento já tão delicado. 

    Em média, o preço da tanatopraxia varia entre R$ 800 e R$ 2.000. Mas nós temos uma boa notícia para você! Com a Amar Assist, você não precisa se preocupar com esses valores, pois nós temos soluções que garantem esse serviço para todo o grupo familiar. Caso deseje mais informações, chama no Whats, clicando no botão abaixo. 


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